Faça Você Mesmo
Como fazer para não cair nas armadilhas do consumo inconsequente
Os apelos ao consumo estão cada dia mais fortes, sobretudo, em função do grande apelo emocional, e social, que isto representa, aliado às técnicas sofisticadas usadas pelo comércio, que condicionam e estimulam o consumo desenfreado, desnecessário e inconsequente. Nestes tópicos abaixo a autora alinha alguns fatores que induzem a este tipo de consumo, seja, de opções de investimentos como do consumo de produtos diversos.
"Comprar impulsivamente
- "Dois segundos e meio depois da decisão de compra, somos inundados pela dopamina", diz Márcia Tolotti, citando o hormônio responsável pela sensação de prazer. Por isso tanta gente compra mais do que pode e acaba se endividando. Avaliar a real necessidade da compra e não consumir por impulso são as formas de se evitar essa armadilha.
Achar que todas as decisões são racionais
- A psicanalista Márcia Tolotti diz que, quando tomamos decisões relacionadas ao dinheiro, sofremos duas interferências negativas: da má educação financeira e das emoções. É um erro, assim, achar que basta conhecimento técnico para se dar bem nos investimentos. É preciso também ter autoconhecimento emocional.
Comprar impulsivamente
- "Dois segundos e meio depois da decisão de compra, somos inundados pela dopamina", diz Márcia Tolotti, citando o hormônio responsável pela sensação de prazer. Por isso tanta gente compra mais do que pode e acaba se endividando. Avaliar a real necessidade da compra e não consumir por impulso são as formas de se evitar essa armadilha.
Agir em momento de tristeza ou raiva
- Duas emoções que fazem com que as pessoas ajam de maneira impulsiva são a tristeza e a raiva. "A raiva atrapalha o raciocínio e causa uma 'cegueira estrutural'. A tristeza faz com que a gente não dê muito valor para o que possui", diz Márcia Tolotti. Numa situação assim, diz a psicanalista, um investidor, pode, por exemplo, vender uma ação por um preço muito baixo.
Deixar-se levar pelo "efeito manada"
- O efeito manada é percebido, por exemplo, quando uma pessoa se decide por um tipo de investimento porque viu que outras pessoas se deram bem. Nessas situações, o investidor pouco se preocupa em entender o mercado financeiro, porque tem certeza de que aquela empresa terá um bom resultado.
Boicotar-se
- Um investidor compra uma ação e estabelece que irá vendê-la quando o papel atingir um determinado valor. Mesmo quando esse valor é atingido, porém, ele não se permite ter essa recompensa. Em vez disso, decide adiar a venda, na expectativa de um valor mais alto que no fundo ele sabe que dificilmente será alcançado. "É uma espécie de autoboicote", diz Márcia Tolotti.
Agir baseado na culpa
- "A culpa é uma moeda muito cara", define Márcia Tolotti. Pais que tentam reparar sua ausência no dia a dia dos filhos comprando coisas para eles, por exemplo, estão agindo por meio desse sentimento, o que pode levar a um descontrole financeiro. É preciso parar e pensar se essa é a motivação de uma compra. Se for, evite-a.
Ser consumista
- Não há nada errado em consumir, diz a psicanalista. Mas é preciso saber diferenciar o consumo do consumismo, e fugir deste último. "O consumo gera conforto se eu consigo pagar e não tira minha capacidade de investimento no longo prazo. Sobre o consumismo a pessoa não tem controle: ele leva ao endividamento e prejudica a capacidade de investimento".
Publicado em economiauol
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