Na boca da lata de Ice coloquei a ventoinha e prendi com fita adesiva mesmo. Ficou meio serviço de porco, mas é um improviso, depois do juízo final prendo direito.
Na lata de extrato de tomate fiz 4 furos e passei arames, sobre eles coloquei três camadas de tela fina de arame, pra que o carvão fique bem apoiado mas o vento não seja barrado
Por fim com 4 bolinhas de Durepoxi fiz pés para que a lata não tombasse
Depois que o Durepoxi secou, ela estava pronta pra usar. Coloquei um pouco de papel sobre a tela e carvão por cima. Molhei tudo com um pouco de querosene e acendi. Depois liguei uma fonte de telefone sem fio na ventoinha e pronto, era só esperar o carvão incandescer
Pra regular a força do vento, e consequentemente a temperatura e consumo de carvão, eu coloquei uma caixa de fósforos vazia na frente da ventoinha, assim ela puxa menos ar.
Como a forja é a carvão, dá pra ver nas últimas fotos que ela faz um pouco de sujeira, então nem pensar em usar dentro de casa. Na foto seguinte pode-se ver que a lata está incandescente, tamanho é o calor.
Aqui a ponta do vergalhão já branca de tão quente.
Vergalhão não pega têmpera, então a esfriada na água foi só mise-en-scéne
Depois de usada ela ficou nesse estado.
A tinta queimou toda, o Durepoxi ficou preto, mas a lata de cima resistiu e tanto a de baixo quanto a ventoinha estão perfeitas, em plenas condições de uso.
Com uma forjinha destas, que custa o que se tem jogado num canto de casa, dá pra amolecer metais pra moldar na marreta, ou dobrar peças muito duras. O uso fica por conta de cada um, lembrando sempre que isso é um quebra galho, você não vai forjar a espada de Thundera em casa.
Pra quem quiser, tem um filminho absolutamente tosco mostrando melhor o teste, é bem aqui:
Como gostei da brincadeira, em breve farei uma maior.
Quem animar e fizer a sua, conte a história.